DESCOBRIR QUE ASSIM COMO O AMOR, É TAMBÉM A POESIA, TEM INÍCIO, MAS NÃO TEM FIM. Por: Saile Oliveira.


terça-feira, 1 de março de 2011

A FALTA QUE ME FAZ

Um fim de tarde, o sol ainda reflete na pele, o suor desce ao rosto, o barulho dos carros distrai os pensamentos, deixando a mente confusa, caminhar contra o vento faz sentido, é possível sentir a brisa, ela restabelece tudo novamente, distante da cidade o som do mar alcança a alma e a areia molhada deixa uma sensação de liberdade, finalmente o entardecer, e dividido está em dois paraísos, o mar com horizonte a frente e posteriormente arvores de cores verdes que contrastam com o crepúsculo no céu, e as aguas tranqüilas se assemelham ao pulsar do coração, pessoas caminham na rua, em um outro ambiente, diferente deste, diferente do bailar das borboletas e do canto dos passaros, das flores que se entregam ao cortejo dos ventos, dos peixes que se movem lentamente na maré, numa harmonia incomparável, impossível de ser copiada, transcrita ou reproduzida, derepente surgi nas folhas o orvalho, e o frio envolvi o corpo que precisa ser aquecido, agora é possível afirmar: à noite chegou, e trouxe com ela toda melancolia, que ascende o pensamento e atenua as ilusões.
Repetidamente, diariamente isso acontece , mas raramente é notado.
Só uma pessoa me falta.

Por: Saile Oliveira

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